segunda-feira, 31 de outubro de 2011

TAMARGUEIRA

TAMARGUEIRA
 Encontramos varias citações na biblia sobre tamargueira, então eu fiz uma pesquisa rapida e colhi algumas informações sobre essa planta, a medida de obtiver mais informações, irei enriquecendo as informações sobre a mesma.
A Tamargueira é um arbusto oriundo da Europa ocidental. Possui folhas minúsculas em forma de escamas e em meados da Primavera e do Verão apresenta conjuntos de pequenas flores em forma de estrela. Os ramos são irregulares e podem atingir 3,5 m de altura e 6 m de largura.
Segundo alguns especialistas, a Tamargueira citada nas Escrituras seria uma planta de crescimento extremamente lento, de madeira macia, casca adstringente da família das tamarináceas. Composta por cerca de 54 espécies nativas da África do Norte, Mediterrâneo e Oriente Médio. Desenvolve-se como um arbusto ou árvore de pequeno porte em solos onde há água perto da superfície.
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O Pequeno Dicionário Bíblico, de Orlando Boyer (19ª impressão pela Editora Vida), descreve a Tamargueira afirmando que “é mais provável que o original se refira a uma espécie de junípero anão e chocho que cresce nas partes mais estéreis do deserto. Arbusto solitário”. E, o Novo Dicionário da Bíblia (Edições Vida Nova – 4ª edição) descreve-a como um arbusto pequeno ou árvore cheia de sulcos das regiões desérticas, com folhas muito pequenas em forma de escamas.
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Versões bíblicas usam o termo 'tamargueira' para substituir 'árvore' (eshel). Mas, a transliteração não é padronizada, o mesmo vocábulo também é traduzido como arvoredo, uma fazenda, um campo cultivado, um pomar (casos de 1º Samuel 22.6 e 31.13.
Em 1º Samuel 22.6, 13 lemos que Saul fez uso da sombra da Tamargueira que havia na colina de Gibeá e que seus ossos foram sepultados sob ela.  Podemos encontrar sitações sobre tamargueira em Jeremias 17: 5-6

O botânico alemão G. Ehrenberg afirma que “o maná não era outra coisa senão uma secreção das árvores e arbustos da Tamargueira” (a espécie Tamarix Mannifera). Segundo ele, quando as árvores nativas são picadas pelo cochonilha, um inseto encontrado no Sinai, elas produzem uma secreção resinosa especial, que seria o maná bíblico. Ainda hoje esta resina, de gosto insípido, é encontrada em abundância na península do Sinai, deserto da Arábia e proximidades do Mar Morto.
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Ocorrem três espécies de Tamargueiras nas áreas desérticas do sul da Palestina e de Berseba. São: Tamarix articulata, Tamarix pentadra, e Tamarix tetragyna. A Tamargueira é encontrada nos desertos dos Estados Unidos também, ali a árvore é chamada pelo nome popular, Sal de Cedro.
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A Tamargueira da espécie Tamarix parviflora  pode oferecer sombra perfeita sem tirar toda a luz do sol. Traz uma atmosfera muito agradável, suas raízes podem crescer por mais de 80 metros em busca de água, que pode ser salgada, porque pode eliminar o excesso de sal pelas pontas de suas folhas. Quando sua folhagem cai, aumenta a salinidade do solo, reduzindo ainda mais a capacidade de outras plantas continuarem vivas ao seu redor. Sua presença força à ausência de insetos, como as moscas. Ela é altamente adaptada aos climas áridos e solos salinos e pobres em nutrientes. Em muitas áreas onde os cursos de água são pequenos ou intermitentes, ela domina a região, sendo capaz de limitar severamente a água disponível, ou até secar uma fonte de água. É altamente resistente, ao ser queimada, não leva muito tempo para que surjam novos brotos.


Nome Comum :  Tamargueira

Nome Científico :  Tamarix gallica  ou Tamarix mannifera

Reino:  Plantae

Filo:   Angiosperma

Classe:  Dicotyledonea

Ordem: Violales

Família: Tamaricaceae

Gênero:  Tamarix

sábado, 15 de outubro de 2011

MIRRA E INCENSO



                         São secreções em estado sólido ou semi-sólido produzidas por arvores  e plantas conhecidas como resinas.   As resinas verdadeiras são solúveis em solventes orgânicos, na antiguidade as resinas eram coletadas de arvores que cresciam na bacia ocidental do mediterrâneo.
Incenso e mirra estão entre os produtos naturais mais antigos  utilizados e comercializados pelo homem, encontramos referencias a mirra e incenso, quando do nascimento de Jesus,  esses produtos foram ofertados a Maria pelos reis magos como presente,  além de ouro.  Oferecendo incenso ao Menino Jesus, os magos reconheciam sua Divindade e o adoravam (leia nos evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas ou João) 
                         Essas resinas são extraídas principalmente de  plantas das famílias Burseracereae,  Estiracaceae e Anacardiaceae,  onde são acrescentadas essências nas preparações para aumentar o aroma que é exalado durante a queima.
Para concentrar os princípios ativos, muitos extraem a resina com os óleos essenciais.
                         Quando utilizado de forma natural  a resina quando  seca e queimada,  o cheiro se espalha por uma grande área, tornando-se as vezes enjoativo para  quem está muito proximo.
                         O incenso e a mirra são muito apreciados desde a idade antiga até os dias de hoje em varias partes do mundo.                                                                                                                                                                                                               
                      Mirra -   Nome comum a algumas espécies do gênero  Commiphora, da família  das burseráceas,  espécie  Commiphora myrrha, arbusto de tronco grosso, que cresce nas regiões desérticas. São plantas nativas da Somália e partes orientais da Etiópia  à Arábia,  cuja casca, quando ferida, libera  uma resina aromática.  É também o nome dado à resina de coloração marrom-avermelhada obtida da seiva seca dessa árvore (Commiphora myrrha). A palavra origina-se do hebraico maror ou murr, que significa "amargo". 
                          O incenso genuíno era obtido de plantas do gênero Boswellia.
                          A resina dessas plantas, é usada  como incenso,  em perfumes e diversos produtos farmacêuticos por suas propriedades adstringentes e antissépticas.  
                          Atualmente utilizam-se comercialmente os componentes da mirra em produtos como loções, pastas de dente, perfumes e outros cosméticos. A naturopatia ainda recomenda seu uso em cavidades orais no tratamento de infecções causadas por bactérias, fungos e vírus.
                          Os egípcios empregavam a mirra no culto ao deus Sol e como ingrediente na mumificação, uma vez que suas qualidades embalsamadoras já eram conhecidas. Até o século XV, era usada como incenso em funerais e cremações. É também utilizada em algumas celebrações religiosas.
                          As primeiras evidências arqueológicas da queima de incenso datam dos primeiros reinados do Antigo Império Egípcio onde foram encontrados queimadores de incenso em formato de colheres grandes.  Um grupo de cientistas ingleses identificou recentemente,  por cromatografia gasosa, espectrometria de massas e por técnicas de pirólise os ácidos   b-boswélico e seus derivados acetilados em amostras de incenso que datam aproximadamente de 400 a 500 anos depois de Cristo.                                           
                          Essas amostras foram coletadas durante escavações na adega de uma casa, no extremo sul do Egito. Estes ácidos triterpênicos são os principais constituintes das gono-resinas aromáticas de espécies do gênero Boswellia. Nas mesmas escavações foram encontradas resinas ricas em diterpenos ácidos tricíclicos, como o ácido isopimárico, abiético e di-hidroabiético, característicos de resinas da família Pinaceae.
                          A mirra é uma das mais antigas resinas conhecidas como fixadora de perfume. Possui um aroma típico Balsâmico. Suas principais combinações são com o cravo, olíbano, lavanda, patchouli e sândalo. Antigamente era utilizada como moeda para trocas por sedas e ouro.

Resina de Mirra
Informações complementares
INCENSO
O incenso é uma resina produzida por algumas árvores orientais. Pura ou misturada com outras resinas ou produtos aromáticos, era queimada enchendo o ambiente de agradável aroma. Seu uso era freqüente como símbolo de adoração a Deus e das orações que, como a fumaça do incenso, subiam aos céus. Mas também era usado como purificador de espaços fechados  
 MIRRA
Como o incenso, a mirra é uma resina. Ela é produzida por uma espécie de espinheiro. É amarga e produz a quem a consume, efeito anestesiante. O evangelista Marcos (15,23) conta que os soldados que crucificaram Jesus, ofereceram-lhe vinho misturado com mirra, Mesmo que às vezes é apresentada como símbolo da imortalidade, porque era usada para embalsamar os corpos, simboliza a fragilidade do ser humano, seu sofrimento, suas amarguras.
Oferecendo MIRRA ao Menino Jesus, os Magos reconheciam nele o Deus-Homem, que, como ser humano, estava  sujeito a todas as contingências humanas.

Nomes:     Nome em português: Mirra
                 
Nome latim:
Commiphora molmol
Família:  Bruseraceae
Constituintes:    óleos essenciais, triterpenos, mucilagens, resina, princípios amargos.
Partes utilizadas : Resina
Efeitos :    Adstringente, desinfetante, aromático, expectorante.

Indicações :   aftas e problemas na região bucal, como a gengivite; bronquite e   acne (ex: em óleo essencial).

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ROSA DE SARON

Rosa de sarom
O hibisco-da-síria, rosa-de-sarom ou mimo (Hibiscus syriacus) é um arbusto lenhoso com muitas fibras, que pode chegar aos 3 metros de altura, originário da China e partes da Ásia. Pode ser usado com muito sucesso na arborização urbana, tanto pela ornamentabilidade como pelo forte aroma exalado pelas suas flores em noites quentes. A Coreia do Sul adotou o hibisco-da-síria como flor nacional. As flores são comestíveis e pode-se fazer delas saladas e geléias, suas folhas também podem ser utilizadas para fazer chá aromático. A rosa de sarom deve ser cultivada a sol pleno mas é tolerante ao frio,  mas não rigorosamente intenso.
Classificação botânica:
Reino – plantae
Divisão – magnoliophyta
Classe – magnoliopsida
Ordem – malvales
Família – malvaceae
Gênero – hibiscus
Espécie – H. syriacus

No livro de cantares capitulo 2 verso 1 encontramos  uma referência à Rosa de Saron
Sharon é uma região da Palestina entre montanhas do Efraim e Mar Mediterrâneo. Esta região era de solo seco e bastante árida  anos antes de Cristo. Entretanto, como plano de Deus, foi colocado ali o povo por Ele escolhido (Is. 33:1,2) e a partir daí houve abundância.                                                             Rosa de Sharon é um nome comum que se aplica a diversas espécies diferentes de plantas com flores que são altamente valorizadas em todo o mundo. The name's colloquial application has been used as an example of the lack of precision of common names, which potentially causes confusion. [ 1 ] Rose of Sharon has also become a frequently used catch phrase in lyrics and verse. O nome tem sido usado como um exemplo da falta de precisão dos nomes comuns, o que potencialmente gera confusão.
A interpretação mais aceita para a referência bíblica é a maritimum Pancratium , que floresce no final do verão logo acima da marca da maré alta  É comumente assumido pela maioria das pessoas em Israel que, a planície de Sharon que esta  na costa do Mar Mediterrâneo , a passagem bíblica refere-se a esta flor.
Há muitas interpretações diferentes sobre qual planta pode realmente ser referenciado na Bíblia como a Rosa de Sharon.
uma das espécies de hibisco, conhecida como rosa de saron

FIGUEIRA BRAVA
As figueiras são plantas, geralmente árvores, do gênero Ficus, família Moraceae. Também são conhecidas como ficus, gameleira (ou gomeleira).  Há mais de  750  espécies de figueiras no mundo  especialmente em regiões de clima tropical e subtropical e onde haja presença de água. O gênero Ficus é um dos maiores do Reino Vegetal.   As figueiras de grande porte  não são indicadas para serem plantadas junto a construções pois suas raízes podem danificar  as mesmas.   As figueiras  fornecem alimentos a aves, símios, morcegos e outros animais dispersores de sementes,  têm importância na preservação das vegetações nativas tropicais e subtropicais.  Algumas espécies de  figueira não tem frutos comestíveis.  Os figos caídos no solo e na água servem também de alimentos a vários outros animais, incluindo peixes e insetos.

Morfologia

As figueiras são normalmente árvores, mas  algumas espécies não cresçem  muito e permaneçam como arbustos. Em todos os casos são plantas lenhosas, muitas com caule de forma irregular ou escultural, com raizes adventícias e superficiais. As folhas são alternas, usualmente providas de látex. Nas extremidades dos galhos ocorrem estípulas. As flores são diminutas, unissexuais, reunidas em inflorescências especiais denominadas sicónios, que consistem em um receptáculo fechado, com as flores inseridas no lado de dentro, e um orifício de saída no ápice, ou ostíolo. A expressão sicónio tem origem no nome de figo em grego (sykon). Os frutos são aquênios que amadurecem dentro do próprio sicónio, formando, por consequência, uma infrutescência.
As principais diferenças entre as espécies referem-se ao porte, forma do caule, forma, textura e consistência das folhas, cor, textura e forma dos sicónios. Há quatro subgêneros   de Ficus separados entre si por características microscópicas em suas pequenas flores ou pela ocorrência de plantas dióicas (hermafroditas e femininas) ou de monóicas (hermafroditas). Outros autores  (Berg, C.C. 2005) propõem 6 subgêneros: Pharmacosycea, Urostigma, Sycomorus, Ficus, Sycidium, e Synoecia.
As figueiras ocorrem em todos os continentes,  menos na  Antártica.
A figueira do figo comestível (Ficus carica) é a primeira planta descrita na Bíblia, quando Adão se veste com suas folhas, ao notar que está nu.  A origem da espécie parece ser do Oriente Médio.
O figo comestível era cultivado em todas as civilizações do Mediterrâneo na antigüidade, incluindo os povos egípcios, judeus, gregos e romanos. O figo comestível tinha a vantagem de poder ser secado e se manter adequado à alimentação durante meses. Para atravessar o deserto, os povos antigos do Oriente Médio e norte da África utilizavam frutas secas, entre elas o figo, ricas em nutrientes e fáceis de conservar.
O figo é considerado um fruto sagrado para os judeus. Ele faz parte dos sete alimentos que crescem na Terra Prometida, segundo a Torá (Deuteronômio  8), o Antigo Testamento dos cristãos. São eles: trigo, cevada, uva, figo, romã, oliva e tâmara.  Arqueólogos israelenses descobriram queo figo já era cultivado na cisjordânea  a 11.400 anos. Ao contrario do que muitos acreditam, a figueira brava descrita na história de zaqueu, não tinha espinhos.