São secreções em estado sólido ou semi-sólido produzidas por arvores e plantas conhecidas como resinas. As resinas verdadeiras são solúveis em solventes orgânicos, na antiguidade as resinas eram coletadas de arvores que cresciam na bacia ocidental do mediterrâneo.
Incenso e mirra estão entre os produtos naturais mais antigos utilizados e comercializados pelo homem, encontramos referencias a mirra e incenso, quando do nascimento de Jesus, esses produtos foram ofertados a Maria pelos reis magos como presente, além de ouro. Oferecendo incenso ao Menino Jesus, os magos reconheciam sua Divindade e o adoravam (leia nos evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas ou João)
Essas resinas são extraídas principalmente de plantas das famílias Burseracereae, Estiracaceae e Anacardiaceae, onde são acrescentadas essências nas preparações para aumentar o aroma que é exalado durante a queima.
Para concentrar os princípios ativos, muitos extraem a resina com os óleos essenciais.
Quando utilizado de forma natural a resina quando seca e queimada, o cheiro se espalha por uma grande área, tornando-se as vezes enjoativo para quem está muito proximo.
O incenso e a mirra são muito apreciados desde a idade antiga até os dias de hoje em varias partes do mundo.
Mirra - Nome comum a algumas espécies do gênero Commiphora, da família das burseráceas, espécie Commiphora myrrha, arbusto de tronco grosso, que cresce nas regiões desérticas. São plantas nativas da Somália e partes orientais da Etiópia à Arábia, cuja casca, quando ferida, libera uma resina aromática. É também o nome dado à resina de coloração marrom-avermelhada obtida da seiva seca dessa árvore (Commiphora myrrha). A palavra origina-se do hebraico maror ou murr, que significa "amargo".
O incenso genuíno era obtido de plantas do gênero Boswellia.
A resina dessas plantas, é usada como incenso, em perfumes e diversos produtos farmacêuticos por suas propriedades adstringentes e antissépticas.
Atualmente utilizam-se comercialmente os componentes da mirra em produtos como loções, pastas de dente, perfumes e outros cosméticos. A naturopatia ainda recomenda seu uso em cavidades orais no tratamento de infecções causadas por bactérias, fungos e vírus.
Os egípcios empregavam a mirra no culto ao deus Sol e como ingrediente na mumificação, uma vez que suas qualidades embalsamadoras já eram conhecidas. Até o século XV, era usada como incenso em funerais e cremações. É também utilizada em algumas celebrações religiosas.
As primeiras evidências arqueológicas da queima de incenso datam dos primeiros reinados do Antigo Império Egípcio onde foram encontrados queimadores de incenso em formato de colheres grandes. Um grupo de cientistas ingleses identificou recentemente, por cromatografia gasosa, espectrometria de massas e por técnicas de pirólise os ácidos b-boswélico e seus derivados acetilados em amostras de incenso que datam aproximadamente de 400 a 500 anos depois de Cristo.
Essas amostras foram coletadas durante escavações na adega de uma casa, no extremo sul do Egito. Estes ácidos triterpênicos são os principais constituintes das gono-resinas aromáticas de espécies do gênero Boswellia. Nas mesmas escavações foram encontradas resinas ricas em diterpenos ácidos tricíclicos, como o ácido isopimárico, abiético e di-hidroabiético, característicos de resinas da família Pinaceae.
A mirra é uma das mais antigas resinas conhecidas como fixadora de perfume. Possui um aroma típico Balsâmico. Suas principais combinações são com o cravo, olíbano, lavanda, patchouli e sândalo. Antigamente era utilizada como moeda para trocas por sedas e ouro.
Resina de Mirra
Informações complementares
INCENSO
O incenso é uma resina produzida por algumas árvores orientais. Pura ou misturada com outras resinas ou produtos aromáticos, era queimada enchendo o ambiente de agradável aroma. Seu uso era freqüente como símbolo de adoração a Deus e das orações que, como a fumaça do incenso, subiam aos céus. Mas também era usado como purificador de espaços fechados
MIRRA
Como o incenso, a mirra é uma resina. Ela é produzida por uma espécie de espinheiro. É amarga e produz a quem a consume, efeito anestesiante. O evangelista Marcos (15,23) conta que os soldados que crucificaram Jesus, ofereceram-lhe vinho misturado com mirra, Mesmo que às vezes é apresentada como símbolo da imortalidade, porque era usada para embalsamar os corpos, simboliza a fragilidade do ser humano, seu sofrimento, suas amarguras.
Oferecendo MIRRA ao Menino Jesus, os Magos reconheciam nele o Deus-Homem, que, como ser humano, estava sujeito a todas as contingências humanas.
Oferecendo MIRRA ao Menino Jesus, os Magos reconheciam nele o Deus-Homem, que, como ser humano, estava sujeito a todas as contingências humanas.
Nomes: Nome em português: Mirra
Nome latim: Commiphora molmol
Nome latim: Commiphora molmol
Família: Bruseraceae
Constituintes: óleos essenciais, triterpenos, mucilagens, resina, princípios amargos.
Partes utilizadas : Resina
Efeitos : Adstringente, desinfetante, aromático, expectorante.
Indicações : aftas e problemas na região bucal, como a gengivite; bronquite e acne (ex: em óleo essencial).
Indicações : aftas e problemas na região bucal, como a gengivite; bronquite e acne (ex: em óleo essencial).